Fadas
Fada, de Fata, do latim Fatum, que é Fado ou Destino
As Fadas, figuras femininas, etéreas, imortais e mágicas, ligadas ao Destino costumavam, em tempos antigos, ser vistas e invocadas em número de três.
Na tradição portuguesa, as Fadas aparecem de surpresa aos viajantes, nos caminhos, e concedem a certos predestinados o conhecimento de segredos que lhes permitirão encontrar tesouros escondidos, tais como panelas ou púcaras de moedas de ouro. Impõem testes de coragem e inteligência àqueles que com elas se cruzam e concedem, aos que passam nas provas, o desfrute de fabulosas e incomensuráveis riquezas. São vulgarmente apelidadas de “Janas”. Estas são fadas dos rios, às vezes imaginadas como semelhantes a sereias, que tanto podem cativar os homens pela sua beleza e lhes causar a perdição como se deixar seduzir e terem um triste fim.
Estão de tal modo associadas ao acto de fiar que aparecem quase sempre como fiandeiras, estando este facto na origem da expressão «mãos de fada», aplicada a mulheres que sejam hábeis em trabalhos de agulha. O linho por estas entidades fiado é isento de falhas.
As Janas ou Jãs, são mulheres de cabelo longo e pele muito clara que dançam e cantam nos bosques e nos prados, apenas visíveis, talvez, ao pôr do sol, quando os seus últimos raios brilham por entre as árvores...
Existem várias localidades associadas às janas e que em algum momento foram tidas como habitadas por elas, como a Ribeira de Janas, no distrito de Lisboa e Janas, próximo de Sintra.
No Caratão-Mação e no Sardoal, fala-se em «Janas», mulheres de baixa estatura, invisíveis, «fiando um linho muito fino e sem nós». Acredita o povo que, se deixar na lareira o linho acompanhado de dádivas - pão e vinho - este linho será pelas Janas fiado, durante a noite.
Fada, de Fata, do latim Fatum, que é Fado ou Destino
As Fadas, figuras femininas, etéreas, imortais e mágicas, ligadas ao Destino costumavam, em tempos antigos, ser vistas e invocadas em número de três.
Na tradição portuguesa, as Fadas aparecem de surpresa aos viajantes, nos caminhos, e concedem a certos predestinados o conhecimento de segredos que lhes permitirão encontrar tesouros escondidos, tais como panelas ou púcaras de moedas de ouro. Impõem testes de coragem e inteligência àqueles que com elas se cruzam e concedem, aos que passam nas provas, o desfrute de fabulosas e incomensuráveis riquezas. São vulgarmente apelidadas de “Janas”. Estas são fadas dos rios, às vezes imaginadas como semelhantes a sereias, que tanto podem cativar os homens pela sua beleza e lhes causar a perdição como se deixar seduzir e terem um triste fim.
Estão de tal modo associadas ao acto de fiar que aparecem quase sempre como fiandeiras, estando este facto na origem da expressão «mãos de fada», aplicada a mulheres que sejam hábeis em trabalhos de agulha. O linho por estas entidades fiado é isento de falhas.
As Janas ou Jãs, são mulheres de cabelo longo e pele muito clara que dançam e cantam nos bosques e nos prados, apenas visíveis, talvez, ao pôr do sol, quando os seus últimos raios brilham por entre as árvores...
Existem várias localidades associadas às janas e que em algum momento foram tidas como habitadas por elas, como a Ribeira de Janas, no distrito de Lisboa e Janas, próximo de Sintra.
No Caratão-Mação e no Sardoal, fala-se em «Janas», mulheres de baixa estatura, invisíveis, «fiando um linho muito fino e sem nós». Acredita o povo que, se deixar na lareira o linho acompanhado de dádivas - pão e vinho - este linho será pelas Janas fiado, durante a noite.
No Algarve, pronuncia-se «Jãs» ou «Jans», e também se crê que, colocando um pedaço de linho juntamente com um bolo, ao pé de uma lareira, no dia seguinte o linho estará fino como um fio de cabelo.
O sete, que é um número frequente nas tradições populares, possivelmente relacionado com a Lua, aparece estritamente ligado à figura da Fada num verso do Romanceiro Geral citado por Teófilo Braga:
Sete fadas me fadaram
No colo de madre minhaSete fadas me fadaram
Fadaram-me por sete anos
Sete anos e um dia
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